Prof. Daniel Gama e Colombo, publica artigo na Georgia State University.
O artigo investiga se a expectativa de receber uma pensão por morte vitalícia afeta as escolhas educacionais dos indivíduos e de suas famílias.
O artigo investiga se a expectativa de receber uma pensão por morte vitalícia afeta as escolhas educacionais dos indivíduos e de suas famílias, com foco no caso das filhas de militares no Brasil. Para avaliar esse efeito, é considerada uma reforma da legislação de pensões militares do início da década de 2000. A análise empírica baseia-se em microdados de filhas de militares de diferentes coortes, e o impacto das pensões vitalícias é estimado utilizando o efeito médio do tratamento (ATE). As estimativas indicam que as pensões vitalícias induziram uma redução de 12,4% no número médio de anos de educação das filhas, constituindo uma evidência em favor do argumento de que benefícios muito generosos de seguridade social podem funcionar como um desincentivo à educação. Os resultados têm implicações relevantes para o desenho das pensões por morte e outros benefícios da seguridade social, ao mesmo tempo que destacam uma ineficiência decorrente do sistema previdenciário brasileiro. Acesse o artigo.
Fonte: ppgecon